Ah amado, onde estás senão na lembrança de noites a fio…
A conversar, trocar experiências, palavras carinhosas…
A transcender as barreiras e a tocar a alma…

Ah amado, não vês que o quero bem?
Que apesar da saudade, contento-me em recolher-me e silenciar-me
E entregar-me a devaneios, a fim de encontrá-lo…

Saudade da presença que tive
Saudade do seu olhar sereno, do sorriso de menino…

Saudade daquele que suspendeu-me e elevou-me aos mais belos sonhos…

Ah amado, perdoe-me as palavras insensíveis…
Perdoe-me o silêncio…
Perdoe-me a confusão que o coloquei…
Perdoe-me porque não pensei.

Desculpe-me se minhas palavras não o trazem paz, mas sinto saudade de ti…
Desculpe-me a insensatez..
Novamente não encontro as palavras
Que expressem o ardor e a necessidade ilógica de vê-lo.
Perdoe-me se estou aqui a mendigar
Não pertences a mim…
Mas o que posso fazer?
Temo que esqueças de mim
Temo que me abandones, e me veja como uma perdição sem fim…

Ah amado, és minha sina, meu desejo, meu fraquejo… enfim…
Mas digo-te que apesar do texto
Não estou triste,
A melancolia é a forma que consigo
De expressar o amor incompreensível
Que despertaste em mim…


E então, me permita… Conhecer o ínfimo e o nobre, o mais recôndito espaço de seu ser…
Te amo, e não entendo, repito e sou prolixa, mas minhas palavras que um dia falaram de dor, hoje falam do desconhecido amor…

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